sábado, 18 de julho de 2009

Manifesto da Encruzilhada

Só gostamos de CUradores quando são xamãs
Os maculados
Os mal-cuidados
Os malvados
Sejamos corajosamente sub-messiânicos
Deixemos pra eles o medo do ridículo
Fundemos uma nova ordem

Acreditamos no martelo de Nietzsche
E na força transcendental dos povos bárbaros
Avante subterrâneos
Todas as arquiteturas verão pós em seus monumentos

Não existe nada pra você nem pra mim
Este será o nosso juízo inicial
Entre órbitas variadas
Cometa todas as belas loucuras
Já estaremos bem longe longe longe
Passando os corpos por outros falos e buracos
Em pedaços fálicos que caibam em qualquer orifício
Destruindo e recuperando os cacos urbanos

Ecos soam nas cabeças mais distantes
Não vacilemos em nosso instante-já
Por mais apertado que seja esse espaço
Estamos vindo por todos os buracos

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